domingo, 8 de março de 2009

Vale criar um ídolo de muitos?

É possível que alguém faça diferença na história humana? Se um indivíduo for de fato um entre vários, se de verdade se constitui ímpar entre muitos, será possível que se torne um ponto de referência no tempo? Parece que não.
Hoje havia um bom grupo de pessoas dentro da água. O mar rebolava em ritmo de samba-canção e o grupo se favoreceu das possibilidades de nadar, boiar, caminhar, mergulhar e se abstrair num mundo de pouco perigo. Regime mais democrático que este eu duvido que haja. Onde se reúnem banhistas e há espaço para todos, a educação é um detalhe que se observa na areia, na calçada, ou na rua avistada de dentro do mar.
Lá, neste parque aquático natural e livre, o mais possível de influência que alguém pode repercutir é provavelmente o de afogamento. Para que um ser apenas, motivado em alterar este arranjo das coisas, consiga fazer diferença, de forma tal que, considerado por todos, o diferente seja histórico, é necessário muito apoio e no mínimo auxílios indiretos. Pode que se faça algo incrível e histórico numa tarde na praia, pode que o fato se ligue a alguém. Parece-me que atibuir a façanha a uma única pessoa é um engano. Mais provável é admitir que um alguém seja utilizado como um símbolo ou marca para a lembrança.
Atos individuais poderiam deixar de ser critério para homenagens e premiações vindas do coletivo.

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